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terça-feira

Jogo da Aranha

Está semana trabalharei com meus alunos alguns jogos que tem relação com bichinhos de jardim, como o meu mascote é a aranha, então o jogo que confeccionei tem tudo a ver com aranha.
O jogo consiste na ideia de que: A aranha esta com muita fome, e várias moscas ficaram presas em sua teia, ajude as aranhas a capturar as moscas e alimentarem-se.

As aranhas estão coladas em prendedores de roupa, a criança até os 3 anos ainda não tem a coordenação motora bem desenvolvida, com este jogo o aluno será estimulado a habilitar a coordenação motora fina, fazendo o movimento de pinça com o pregador.

Espero que gostem e sirva para que possam trabalhar com seus alunos. Qual quer dúvida de como fiz o jogo, deixe um recadinho. Beijos!

 Por que trabalhar coordenação motora na educação infantil?

A responsável pela capacidade de usar com eficiência os pequenos músculos do corpo é a coordenação motora, com esta habilidade as pessoas são capazes de produzir movimentos mais delicados e precisos, como escrever, digitar, desenhar, costurar, recortar e etc.
Principalmente na educação infantil que os professores devem estimular os alunos, que na idade de zero a seis anos ainda não tem a motricidade bem desenvolvida. Com atividades específicas, a criança responde a estímulos de várias formas, aperfeiçoando-se aos poucos.


Flávia Zuca



Carro é coisa de menino

                       
Está é uma resenha que fiz do texto de Adriza Figliuzzi, falando sobre como é visto os gêneros masculino e feminino, é uma contribuição para ampliar olhares a cerca do assunto, espero que gostem!!

Quem não acha estranho uma menina vestida de azul ou um menino ganhar uma boneca?Segundo Adriza Figliuzzi acadêmica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que escreveu o texto “Carro – isso é coisa de menino”, há uma cultura que esta transmitindo aos indivíduos como homens e mulheres devem agir, tais exigências de comportamento disseminadas pela mídia aos poucos são aceitas pela sociedade, a autora faz referência a revistas e a internet para comprovar suas ideias que já vem sido discutidas por outros autores.
Os brinquedos e brincadeiras estão conquistando o espaço de educação, com a difusão das teorias pedagógicas e psicológicas, passaram a ser utilizados como ensinamentos e aprendizagens lúdicas tanto no espaço escolar, como no espaço familiar, observa-se a intenção de despertar o conhecimento através de jogos, acredita-se que a criança pode aprender brincando, utilizando o brinquedo adequado, não desrespeitando a faixa etária de cada um.
Normalmente as meninas são vistas brincando de casinha com mini-utensílios domésticos, bonecas e Barbie, pois estes brinquedos têm características ditas femininas e refletem as práticas consideradas condizentes das mulheres, em algumas exceções pode-se observa- las brincando com os meninos em lutas de bonecos, contudo, nestas ocasiões são deixadas de lado, tendo um papel pouco representativo nas brincadeiras.
Figliuzzi observa que o carro se produz como objeto do mundo masculino, e tal pensamento é construído desde a infância, os meninos mesmo pequenos são estimulados direta e indiretamente a gostarem de automóveis,  reforçando assim a masculinidade dos mesmos, e quando tentam participar das brincadeiras femininas são recriminados pelos pais e educadores, desta forma explicita-se o título do texto sugerido pela autora.
Sendo assim, a identidade de gênero e sexualidade presentes na mídia posicionam-se como um dos caminhos que possibilitam a diferenciação na construção de gênero na infância, mostrando o que é de menina e o que é de menino, tal pensamento se revela tratando-se da forma como o menino é educado e como a menina é educada.
Observa-se que na relação do sujeito com a cultura em que esta inserido, ele cria significados e as dificuldades existentes na interação da criança com o brinquedo se dá pelos valores estabelecidos através dos adultos, pois há muitas cobranças pela família, e pelo corpo docente quando nas brincadeiras, meninos e meninas têm atitudes contrárias as esperadas.

Em síntese o estudo é relevante para entendermos o brinquedo na concepção de gênero como possíveis modos de ser homem e ser mulher, isto é, diferentes possibilidades de se viver e educar as masculinidades e feminilidades, sendo estes nuances que apresentam caráter social e cultural.

Flávia Zuca

FIGLIUZZI, Adriza. Carro- isso é coisa de menino. IN: FAZENDO GÊNERO 8 – Corpo, Violência e Poder. Anais... 2008, Florianópolis: UFRGS. p. 1-6.